Como se encontrar no mundo...

Em busca da felicidade verdadeira...

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

FELIZ!!!!!!!!

Nesse momento me encontro com minha família, simplesmente no Vale da Felicidade! Estamos passando o final do ano na cidade de Feliz, no estado do Rio Grande do Sul. Daqui, visitando Gramado, Canela, vendo muitos papais noéis e comendo muito churrasco, desejamos todas as energias positivas, de alegria, muito amor verdadeiro, sabedoria, espitualidade e muitas bençãos de viagens, amizades e muito trabalho para o ano de 2011!!!!!
qUE ASSIM SEJA!

Educar, criar e amar...

Quem foi que criou o que é certo e o que é errado: Será que isso existe: Estive pensando nisso nestes últimos dias, pois tenho estado bastante com meus sobrinhos. Fico pensando: como criar nossos filhos, sobrinhos e netos da maneira correta: Como não interferir tanto no desenvolvimento da personalidade deles para não gerar frustrações na vida adulta: Como eu, uma pessoa que erro tanto na vida, posso ser tão hipócrita ao ponto de dizer para uma criança o que ela deve ou não fazer: Algumas coisas podemos explicar com argumentos palpáveis como: não suba na cadeira porque vc pode cair! Não mexa aí porque pode quebrar e isso custa caro! Não saia na rua sozinha porque alguém pode te roubar e te levar embora! Mas, outras coisas não são tão dignas de argumentação. Simplesmente vc não quer que eles façam tal coisa porque vc, na sua experiência de vida, sabe que aquilo não vai acabar bem. Já a terceira parte de nãos, baseia-se na confiança de acreditar que vc está fazendo o melhor por aquela pessoa que vc ama e quer o bem. Simples assim. mas nem tal fácil...Continuemos insistindo. Num futuro promissor, creio que vai valer a pena...

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Estar na Vila...

Esta semana, eu e o Miguel, meu namorado, estivemos na Vila Yamaguishi, uma vila que fica em Jaguariúna e que produz alimentos orgânicos. O Miguel praticamente cresceu na vila, e, desde que começamos a namorar, este tem sido um espaço para estarmos com amigos e olharmos para dentro de nós mesmos. E, o melhor de tudo, é que não se trata de filosofia vazia, religião, seita ou qualquer outra coisa que possa nos iludir. Trata-se de pessoas simples, com o coração aberto para o jeito diferente de ser de cada indivíduo, convivendo em comunidade e procurando sempre vivenciar e aprofundar o autoconhecimento. Nesse lugar, me sinto feliz, por inteira, sem preenchimentos bestas ou superficiais. Me desligo de celulares, computadores, maquiagens, produtos de  beleza, relógios, bijuterias e acabo me encontrando com a minha essência. No início, quando ia para a vila, não queria mais voltar para a vida real da cidade grande. Mas, agora, consigo vivenciar essa busca interna pela essência em todos os lugares e pessoas com quem estiver. Pelo menos, é o que mais busco atualmente. Nessa semana, tive a oportunidade de perceber que me sinto mais completa e feliz de verdade (aquela felicidade sem excessos e que está ligada ao plano interior...) cuidando das galinhas, colhendo ovos, e ajudando na desconstrução de galpões, do que em são paulo, correndo contra o tempo por sucesso profissional e financeiro. Pude refletir bastante sobre isso nesses dias. O que será verdade e o que é criado pela nossa mente: Por que sempre acreditei num consenso geral de que a vida se baseia apenas em estudar, fazer faculdade, trabalhar, trabalhar e constituir família: Cadê o verdadeiro "eu" dentro disso: Talvez, o propósito deste blog seja este mesmo: compartilhar experiências e questionamentos com outras pessoas. Pois, todos sabemos que não nascemos com um manual de "como viver e ser feliz". Temos que aprender tudo na marra, vivendo, errando, acertando, sofrendo, chorando, sorrindo... E, creio que, como todos passamos por essas experiências devemos trocar mais, para podermos assim tentar ensinar uns aos outros. E, quem sabe assim a vida não fica mais divertida e leve...Acho que funciona como se nossa vida fosse uma obra de arte. Quantos mais pessoas criando juntas e trocando, mais além podemos enxergar, mais criativos e espontâneos nos tornamos. Está aí o maior aprendizado (e talvez sorte..) do homem: o de estar em relação. Aprendemos com o olhar interno (sempre necessário e do qual fugimos constantemente) e com o olhar do outro. Um complementa o outro. Ou, pelo menos deveria...

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Palavras...

Escuto, penso, devaneio
Olho pra trás, arrependo
Muitas coisas completas
Outras deixadas pela metade
Tenho medo, mas por quê?
Medo é uma besteira inventada
Por aqueles que não conseguem
Reconhecer.




 O tempo há de fazer
Acredito em algo mais forte que eu
O espaço há de me ajudar
A jogar o que e ruim fora
E... pairar.


Auto-imagem.

Quem sou? Onde estou? Parece que não me reconheço mais. Olho fotos, me olho no espelho e não me reconheço. Como ser eu mesma e mostrar felicidade verdadeira? Sinto que estou pairando no mundo. Vazio. Mas, agora é um vazio bom, porque estou tentando me reconhecer. No meu molho de chaves tenho as chaves de quatro casas, mas nenhuma é minha de fato. Posso estar sendo piegas, mas meu espaço verdadeiro tem sido meu corpo. Junto com ele, muitos pensamentos, reflexões, músicas e sempre um livro diferente na bolsa. Acho que isso deve ser algo bom, né? Procurar estar bem e inteira, não importa o lugar que eu estiver. Sempre quis me fixar, mas agora não vejo a hora de expandir e conhecer cada vez mais o mundo.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

A difícil trajetória de um mestrado em finalização...

É incrível. Queria tanto fazer um mestrado para poder estudar algo mais a fundo, mas não vejo mais a hora de terminar e esse filho de três anos nascer. Dá uma angústia danada. Vc não se acha capaz, vc tem medo, vc tem vontade de desistir... e aí algo acontece, e surge uma vontade imensa de estudar. Aí, o trabalho rende bastante. Mas aí, voltam os sintomas e vc fica mais um tempo sem escrever. É engraçado, porque, adoro escrever. Mas, para escrever artigos, colunas e poesias, me sinto mais livre para deixar a criatividade correr solta. Trata-se ainda de linguagens mais diretas e coloquiais. Mas, no mestrado, a preocupação com a escrita acadêmica é enorme,e, muitas vezes bloqueia. Por isso, que muita gente que faz mestrado em artes, sofre na escrita e não tanto na prática de ensaios e laboratórios. Mas, creio que tudo serve como experiência. Só penso que, parece que meu tempo se esgotou. Cansei de pesquisar sempre a mesma coisa. Quero ampliar horizontes, estudar algo novo... Dança é o que mais me vêm na cabeça. Mas, para onde ir? Qual curso? Qual faculdade? Quando vc ainda é atriz, professora e mestranda, a necessidade de se atualizar é cada vez maior. Parece que uma hora vc não tem mais o que ensinar...o conteúdo se esgota....acho que isso deve ser uma coisa positiva, né? Desabafos...desabafos...

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Cala a boca e leia!



Desculpe! Não é esse o meu ofício. Não pretendo governar ou conquistar quem quer que seja. Gostaria de ajudar – se possível – judeus, o gentio... negros ... brancos. Todos nós desejamos ajudar uns aos outros. Os seres humanos são assim. Desejamos viver para a felicidade do próximo - não para o seu infortúnio. Por que havemos de odiar e desprezar uns aos outros? Neste mundo há espaço para todos. A terra, que é boa e rica, pode prover a todas as nossas necessidades. O caminho da vida pode ser o da liberdade e da beleza, porém nos extraviamos. A cobiça envenenou a alma dos homens, levantou no mundo as muralhas do ódio e tem-nos feito marchar a passo de ganso para a miséria e os morticínios. Criamos a época da velocidade, mas nos sentimos enclausurados dentro dela. A máquina, que produz abundância, tem-nos deixado em penúria. Nossos conhecimentos fizeram-nos céticos; nossa inteligência, empedernidos e cruéis. Pensamos em demasia e sentimos bem pouco. Mais do que de máquinas, precisamos de humanidade. Mais do que de inteligência, precisamos de afeição e doçura. Sem essas virtudes, a vida será de violência e tudo será perdido. A aviação e o rádio nos aproximou. A própria natureza dessas coisas é um apelo eloqüente à bondade do homem, um apelo à fraternidade universal, a união de todos nós. Neste mesmo instante a minha voz chega a milhares de pessoas pelo mundo afora. Milhões de desesperados: homens, mulheres, criancinhas, vítimas de um sistema que tortura seres humanos e encarcera inocentes. Aos que podem me ouvir eu digo: não desespereis! A desgraça que tem caído sobre nós não é mais do que o produto da cobiça em agonia, da amargura de homens que temem o avanço do progresso humano. Os homens que odeiam desaparecerão, os ditadores sucumbem e o poder que do povo arrebataram há de retornar ao povo. E assim, enquanto morrem homens, a liberdade nunca perecerá. Soldados! Não vos entregueis a esses brutais, que vos desprezam, que vos escravizam, que arregimentam vossas vidas, que ditam os vossos atos, as vossas idéias e os vossos sentimentos. Que vos fazem marchar no mesmo passo, que vos submetem a uma alimentação regrada, que vos tratam como gado humano e que vos utilizam como bucha de canhão. Não sois máquina. Homens é que sois. E com o amor da humanidade em vossas almas. Não odieis. Só odeiam os que não se fazem amar, os que não se fazem amar e os inumanos. Soldados! Não batalheis pela escravidão. Lutai pela liberdade. No décimo sétimo capítulo de São Lucas está escrito que o reino de Deus está dentro do homem - não de um só homem ou grupo de homens, mas de todos os homens. Está em vós. Vós, o povo, tendes o poder - o poder de criar máquinas; o poder de criar felicidade. Vós o povo tendes o poder de tornar esta vida livre e bela, de fazê-la uma aventura maravilhosa. Portanto - em nome da democracia - usemos desse poder, unamo-nos todos nós. Lutemos por um mundo novo, um mundo bom que a todos assegure o ensejo de trabalho, que dê futuro à mocidade e segurança à velhice. É pela promessa de tais coisas que desalmados têm subido ao poder. Mas, só mistificam. Não cumprem o que prometem. Jamais o cumprirão. Os ditadores liberam-se, porém escravizam o povo. Lutemos agora para libertar o mundo, abater as fronteiras nacionais, dar fim à ganância, ao ódio e a prepotência. Lutemos por um mundo de razão, um mundo em que a ciência e o progresso conduzam à ventura de todos nós. Soldados, em nome da democracia, unamo-nos. Hannah, estás me ouvindo? Onde te encontrares, levanta os olhos. Vês, Hannah? O sol vai rompendo as nuvens que se dispersam. Estamos saindo da treva para a luz. Vamos entrando num mundo novo - um mundo melhor, em que os homens estarão acima da cobiça, do ódio e da brutalidade. Ergue os olhos, Hannah. A alma do homem ganhou asas e afinal começa a voar. Voa para o arco-íris, para a luz da esperança. Ergue os olhos, Hannah. Ergue os olhos."