Como se encontrar no mundo...

Em busca da felicidade verdadeira...

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Teatro de Gaveta

Uma cidade. Muitos artistas perdidos nela. Por que escolhemos estar aqui?
Pra viver? Pra atuar? Pra fazer teatro? Pra ganhar dinheiro?
Será que, ao estarmos perdidos aqui, nesta cidade com um pulso único e intenso, perdemos nossa indentidade? Nosso próprio pulso?
O Teatro de Gaveta nasce dessa vontade. De tirar do baú tudo o que nos representa, o que nos movimenta, o que nos instiga. Encontrar nosso próprio ritmo dentro deste caos é algo bem difícil. Talvez, quase impossível. Mas estamos aqui para tentar.
Então, para início de processo, resolvemos pesquisar e observar personagens pelas ruas da cidade caos.
Procurar nossa fonte no caminhar, olhar, dizer, viver, pulsar dos Outros. Aí, percebemos como não somos tão estranhos assim. E acabamos nos encontrando um pouco mais.. Nossos espaços de ocupação têem sido casa-moradia, rua, metrô, rodoviária, e, finalmente sala de ensaio. Ou treinamento. Ou busca. Ou encontro.
Tudo isso revirado no nosso corpo pulsando. Se dessa experiência sairá uma peça, não sabemos. Mas, o que importa por enquanto, é manter o ritmo criador em constante vivência.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Pra mim...

"Qual é o lugar mais bonito desta cidade pra você?Então quero que você me leve lá hoje. Vou fazer pedidos positivos e felizes, vestida de azul e com você ao meu lado. Pois pedidos e votos precisam estar rodeados de amor. Vou escrever pedidos em papéis, aproveitando a força da lua azul, e depois vou queimá-los. Se você quiser participar do ritual sinta-se a vontade. O importante é deixar o peso e a tristeza para trás e pedir muito amor, sorte, trabalho, felicidade, saúde e paz com o coração aberto e cheio de verdade. Vamos?"

Poesia para João das Neves!


Ano passado, tive a felicidade de participar de um projeto sob orientação do diretor João das Neves. Foi tudo muito intenso, maravilhoso, complicado, preocupante, mas, acima de tudo, foi um aprendizado do karalho! Estar com pessoas para trocar, orientadas por um mestre que adora aprender e que parece um erê de tão feliz em criar e aprontar, foi algo que vou guardar para sempre. Nessa época, atristezamepegoudejeito e eu tive o sorriso e a paz do mestre, generoso e humilde, pra me confortar. Aqui vai então minha resposta em gratidão...
(Ana Carolina Monzon)



Poesia para João das Neves

Tu me ensinaste
Que ter humildade
Não é muito difícil
Para quem quer ter um coração bom.

Tu me ensinaste
Que a maior obra-de-arte
É a própria vida
E que aplausos e reconhecimento
Estão no ato de sorrir sempre.

Tu me ensinaste
Que mestre é aquele
Que tem alma de menino
Vontade de sempre aprender
E de trocar o máximo que puder
Aprendizados e experiências.

Tu me ensinaste
Que planejar tudo tin-tin por tin-tin
Não é tão bom assim
O melhor mesmo é aproveitar
E experimentar cada dia.

E, por fim, ou pelo começo,
Tu me ensinaste
Que agradecer as pessoas
Especiais e maravilhosas
Que passam pela nossa vida
Faz um bem danado de bão!