Como se encontrar no mundo...

Em busca da felicidade verdadeira...

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Kensando na Suíça.

Por quê estou aqui? Por quê escolhi fazer essa viagem? Como tenho feito as coisas ultimamente? Com qual sentimento? Como crio as imagens da minha cabeça? De onde elas vêem? Como reajo a elas? Eu faço o que penso? Por quê deixo essas imagens me influenciarem tanto? Quando elas me ajudam e quando elas me atrapalham?


Ao chegar num país diferente, na casa dos outros, há uma primeira sensação de estar perdido. É preciso reconhecer o espaço, as pessoas, os cheiros, os objetos, o ar, a vista, para então, se vc estiver aberto, se sentir em casa. Está aí um grande desafio desta viagem: meu corpo é minha única casa, ou pelo menos a mais familiar, e estou procurando estra o mais confortável e aberta possível para me sentir em casa por onde eu passar. Aos poucos, já familiarizado com o grupo e com o lugar, começamos a trabalhar em grupo e buscar funções, arrumar o lugar, até começar o ponto chave de estarmos ali: o kensan. O olhar para si; o procurar se conhecer da maneira mais profunda e verdadeira; o saber distinguir suas imagens mentais. Aos poucos, kensando juntos, vamos percebendo que a diferença de cultura, modos, pensamentos, língua, não nos impede de estarmos ali juntos e focados no processo interno, na descoberta de novas possibilidades juntos. Quando eu quiser convidar alguém para fazer o curso de Tokkou, o que devo falar? Como abordar a pessoa sem intimidá-la? Quais perguntas fazer? Quais responder? Como não influenciar nas imagens da pessoa?
Muita coisa para se pensar. Como envolver a internet dentro dessa comunicação? Fica então uma grande questão no final: por quê temos tanto medo de mudança? Por quê tanto medo de se desgarrar de certas que nos fazem mal, mas que pensamos não conseguir viver sem?....?.....?

Um comentário:

  1. Às vezes a gente tende a generalizar nossos próprios sentimentos. Fiquei me perguntando se "temos" medo de mudança, ou se é *você* que tem esse medo (porque eu tenho medo de muitas coisas, mas da mudança em si acho que não).

    E também acho que você mesma se respondeu essa pergunta na frase seguinte: o medo vem de pensar não conseguir viver sem certas coisas que você poderia perder nesse processo de mudança.

    Au revoir
    T

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